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03/11/2025

RJ: DP atende 106 famílias dos mortos na megaoperação do dia 28/10

Fonte: ASCOM/DPERJ
Estado: RJ
A Defensoria Pública do RJ realizou uma força-tarefa que atendeu, nesta quarta-feira (29), 106 famílias das pessoas mortas na megaoperação policial, realizada no dia 28/10, nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. 
 
Para garantir a preservação das provas referentes a ação policial, a DPRJ enviou ofício à chefia da Polícia Militar requisitando as imagens das câmeras acopladas nas fardas e o nome dos agentes que participaram da “Operação Contenção”.
 
A Instituição dividiu as equipes da força-tarefa entre o Complexo da Penha, estacionamento do Detran, Instituto Médico-Legal (IML) e o Hospital Getúlio Vargas. Foram realizados o acolhimento inicial das famílias e o atendimento jurídico para os casos de privação de liberdade ou apreensão, obtenção de documento das pessoas mortas, auxílio para a gratuidade de sepultamento, bem como alvará para translado das pessoas mortas para outros estados.
 
De acordo com a Defensora Pública Mirela Assad, da Coordenação Geral de Programas Institucionais (Cogpi), a mobilização das equipes buscou garantir que nenhum familiar ficasse sem orientação ou suporte jurídico neste momento de dor.
 
— Nós atendemos ao todo 106 famílias. Algumas buscavam a obtenção de documentação da pessoa obituada, de forma a possibilitar sua identificação civil. Outras já estavam com a identificação concluída, mas precisavam de auxílio para a gratuidade de sepultamento, e elaboramos ofícios para as concessionárias competentes. Tivemos ainda casos de pessoas mortas que tinham origem de outros estados, e auxiliamos os familiares com o alvará judicial necessário para o traslado — explicou Mirela.
 
A Defensora destacou que o atendimento continuará nos próximos dias, já que o resgate de corpos ainda está em andamento.
 
— Amanhã estaremos novamente no local com o nosso ônibus da Defensoria, prestando atendimento durante todo o dia, porque acreditamos que mais famílias ainda irão procurar ajuda — afirmou.
 
O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro também está atuando na força-tarefa e acompanhando as investigações sobre as circunstâncias das mortes ocorridas durante a operação.
 
— Quando a Defensoria vai ao território, ela aproxima a escuta empática da realidade dos fatos. É nesse contato direto que se reconhece o que de fato aconteceu. Essa presença ampara a atuação técnica e permite dar prosseguimento aos passos seguintes, seja no reconhecimento dos corpos, na apuração de casos de tortura ou nas conversas com as pessoas atingidas. Vamos atuar para que os familiares tenham acesso à informação e as investigações ocorram de forma transparente — completou a Defensora Pública e Subcoordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, Cristiane Xavier.
 
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