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27/05/2025

ANADEP prestigia a entrega do título de Cidadão Honorário de Brasília ao ministro do STJ Reynaldo Soares da Fonseca

Fonte: CLDF
Estado: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF
Em sessão solene realizada durante a manhã desta segunda-feira (26), a Câmara Legislativa do Distrito Federal outorgou o Título de Cidadão Honorário de Brasília (TCHB) ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca. A presidenta da ANADEP, Fernanda Fernandes, prestigiou a solenidade. 
 
O presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, falou em nome de todos os membros de seu tribunal. “É uma homenagem mais do que merecida porque, de fato, o ministro Reynaldo e a nossa querida Luziana [esposa do homenageado] são cidadãos de Brasília há muito tempo, desde que aqui chegaram com o intuito de transformar Brasília em seu domicílio e não apenas em sua residência. Aqui construíram uma família unida, um leque de amigos e, mais do que tudo, o ministro Reynaldo construiu uma legião de discípulos. Gostaria de ressaltar dois de seus muitos méritos, um pessoal e outro profissional. O pessoal é a leveza de ser, a impressão que fica é de alguém que traz paz em si. O outro é a curiosidade acadêmica permanente. Não há tema novo que o ministro Reynaldo não venha a se interessar. O fato de não conhecer o estimula a participar e isso demonstra a grandeza de seu espírito”, sentenciou o ministro Herman.
 
Já o corregedor nacional de Justiça pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro do STJ Mauro Campbell Marques foi objetivo em seu pronunciamento porque estava afônico. “O ministro Reynaldo é um grande amigo, juiz exemplar que honra a corte cidadã do Brasil, o nosso STJ”, afirmou Campbell.
 
 
O ministro Reynaldo Fonseca falou de sua gratidão pelo título. “Recebi hoje, com imensa gratidão, o Título de Cidadão de Brasília, honraria concedida por esta Casa em 2020 e cuja entrega foi adiada pelos tempos difíceis da pandemia. Este momento, mais do que uma celebração formal, representa o reencontro com a minha própria história e com a cidade que há mais de três décadas me acolhe com generosidade e sentido de missão. Agradeço ao ex-deputado Delmasso. Na ocasião, esse título coincidiu com o fechamento de todas as cidades brasileiras, em especial Brasília, no lockdown, exatamente naquele dia”, registrou o ministro.
 
Reynaldo da Fonseca também relembrou partes de sua trajetória. “Sou filho de um advogado com quase 50 anos de advocacia, e de partido, porque ele era advogado do Banco do Brasil e se sentia parte do banco. Cheguei a Brasília em 1989, aos 25 anos, vindo do Maranhão como procurador do Estado requisitado para compor o TRF da 1ª Região, cuja jurisdição abrangia à época mais de 80% do território nacional. Nesse período, por exemplo, colaborei de forma emblemática para a implantação do uso do cinto de segurança e para a proibição do fumo de cigarros nas aeronaves brasileiras porque esta questão chegou ao maior tribunal de apelação do mundo. Brasília foi desde o início mais do que o destino funcional. Tornou-se lar. Aqui cheguei casado com o amor da minha vida, Luziana. Aqui nasceram e cresceram nossos filhos. Quando fui aprovado como juiz de Direito [no TJDFT] atuei em várias varas do DF, especialmente no Gama e nas varas de Fazenda Pública. Atuei em conflitos humanos complexos, já defendendo a adoção de métodos adequados de solução, especialmente, nas políticas públicas de educação, saúde, meio ambiente e ocupação territorial. Aqueles que são de Brasília sabem o que foi a década de noventa”, afirmou o magistrado.
 
Ele falou ainda sobre suas atividades na Justiça Federal e reforçou a identificação com a capital federal. “Em 1993 fui para a Justiça Federal, no segundo concurso do TRF da 1ª Região. Em 96, fui promovido a juiz federal, na primeira vara do Maranhão. No final de 1999 retornei a Brasília e fiquei na 22ª vara. No TRF 1 coordenei o sistema de conciliação, vi a implantação dos juizados especiais e participei da primeira turma recursal do Distrito Federal, experiências que me tornaram mais humano e mais fraterno. Com a conciliação e os juizados, vi e participei de um novo modelo de Justiça, mais próxima da população, mais inclusiva e mais solidária. Em 2015 cheguei ao STJ. No âmbito do CNJ permaneço atuando com os vulneráveis, com a população em situação de rua e com as pessoas com deficiência. Por fim, Brasília não é apenas a capital da República. Para mim, é lugar de enraizamento, de pertencimento, de fé na construção coletiva da Justiça. Foi nesta cidade que cresci como juiz, professor, cidadão e ser humano. Este título consagra um laço que já era de alma e coração. Representa meu compromisso com ela [Brasília] e com todos que nela vivem”, declarou o ministro Reynaldo da Fonseca.
 
Trajetória
 
Nascido em São Luís (MA) em 1963, Reynaldo Fonseca se formou em Direito na Universidade Federal do Maranhão em 1986. Tem pós-graduação em Direito Constitucional e em Direito Penal e Processual Penal.
 
O magistrado é mestre em Direito Público pela PUC-SP. Possui doutorado em Direito Constitucional pela Faculdade Autônoma de São Paulo (FADISP), com pesquisa realizada na Universidade de Siena, na Itália e pós-doutorado em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra, em Portugal.
 
Após ter sido procurador do Maranhão, Fonseca ingressou na magistratura em 1992, assumindo o cargo de juiz de Direito Substituto do Distrito Federal e Territórios.
 
Depois foi aprovado em concurso público para o cargo de Juiz Federal e, após uma passagem pela Justiça Federal maranhense, retornou ao ofício em Brasília. Em 2009, foi nomeado desembargador do TRF-1 pelo critério do merecimento. Já em 2015 tornou-se ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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