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22/05/2025

PA: 7º Casamento Comunitário da Defensoria oficializa sonhos em Belém

Fonte: ASCOM/DPEPA
Estado: PA
Aplausos, lágrimas e corações acelerados marcaram a noite do dia 21 de maio no Teatro Estação Gasômetro, quando 50 casais se reuniram para viver um dos momentos mais simbólicos e inesquecíveis de suas vidas: o casamento civil. A cerimônia do 7º Casamento Comunitário promovida pela Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA), por meio da Diretoria Metropolitana, realizou uma verdadeira celebração do amor, da dignidade e do direito à felicidade.
 
Gratuito e pensado para pessoas em situação de vulnerabilidade, o evento uniu 46 casais heteroafetivos e 4 homoafetivos em uma ação que, mais do que uma formalização legal, realizou o reconhecimento público de histórias de afeto.
 
Histórias que se cruzam no altar
 
Entre os 50 casais, estavam Sônia Marques e Junior Marques, que esperavam por essa oportunidade há 22 anos. “É um momento de gratidão, graças a Deus conseguimos dar mais esse passo importante na nossa união”, relatou Junior. “Quando o juiz pediu para fecharmos os olhos e lembrarmos do momento em que nos conhecemos, foi como uma viagem no tempo. Voltei a julho de 2002, quando vi a Sônia pela primeira vez. Hoje estamos aqui realizando esse sonho. É algo surreal, inexplicável. Estou muito contente, muito feliz mesmo. Foi emocionante, chorei bastante, mas é só gratidão. Estamos enfim casados”, destaca. 
 
Outro casal que oficializou a união foi o servidor da DPE-PA, Luiz Henrique Dores e Maria Silva. Para ele, o momento foi carregado de significado e emoção. “Me sinto acolhido na Defensoria há quase quatro anos, e estar aqui hoje, cercado de tanta gente especial, é maravilhoso. Viver esse momento ao lado da Sofia é algo que nunca vou esquecer”, destacou. Maria Sofia também compartilhou sua alegria: “É muito maravilhoso. Me sinto honrada, acolhida e muito bem recebida”, afirma.
 
Muito além do “sim”
 
Além do aspecto simbólico e afetivo, a oficialização da união garante aos casais segurança jurídica em questões como pensão, partilha de bens, inclusão em planos de saúde, direitos sucessórios e benefícios sociais — aspectos que, na ausência do casamento civil, podem gerar inseguranças, especialmente em contextos de vulnerabilidade. Ao todo, nas sete edições do Casamento Comunitário, 453 casais oficializaram a união.
 
A defensora pública Leiliana Santa Brígida, diretora Metropolitana da DPE-PA, enfatiza a importância do evento como um instrumento de inclusão social. “Hoje, não celebramos apenas casamentos, mas garantimos dignidade. Para muitas dessas pessoas, casar era um sonho distante, por conta de entraves econômicos ou burocráticos. A Defensoria está aqui para transformar esses sonhos em realidade e afirmar que o amor também é um direito”, destaca.
 
A defensora pública-geral do estado do Pará, Mônica Belém, participou da cerimônia e, em seu discurso, ressaltou o papel institucional da Defensoria na vida dos cidadãos. "Cada casal que está aqui hoje carrega uma história única. Histórias de amor, de superação, de resistência. E agora, essas histórias se encontram também com efetivação dos seus direitos, algo que, para muitos, parecia distante, inacessível. Mas, é justamente por isso que a Defensoria Pública existe: para encurtar essa distância, para fazer com que a cidadania plena seja uma realidade para todas e todos. Regularizar o casamento é dar segurança jurídica à união, é permitir que famílias sejam reconhecidas em sua completude, com o respaldo da lei", afirma.
 
A iniciativa, realizada em parceria com o Cartório de Registro Civil “Guedes de Oliveira”, integrou as ações do “Maio Verde”, mês em que são comemorados o “Dia Nacional da Defensoria Pública” e os 42 anos da Defensoria do Pará. Não é à toa que a instituição é representada pela cor que simboliza a esperança. Para o casal Thais Alcântara e Emanuelle da Silva, a cerimônia do Casamento Comunitário marca o início de uma nova fase, repleta de sonhos e projetos. “Nós esperamos muito por esse momento, e ele é muito importante pra gente. É um passo a mais que estamos dando no nosso relacionamento e no nosso futuro”, disse Thais. Questionada se em algum momento pensaram em desistir do sonho, ela completou: “Nós nunca perdemos a esperança de realizar esse sonho justamente porque acreditamos na Defensoria; pra isso, pra assegurar esse direito que temos de nos unir”, finaliza.
 
Sobre a Defensoria Pública do Pará
 
A Defensoria Pública é uma instituição constitucionalmente destinada a garantir assistência jurídica integral, gratuita, judicial e extrajudicial, aos legalmente necessitados, prestando-lhes a orientação e a defesa em todos os graus e instâncias, de modo coletivo ou individual, priorizando a conciliação e a promoção dos direitos humanos e cidadania.
 
 
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