A Defensoria Pública da Bahia (DPE/BA), representada pela coordenação do Núcleo de Equidade Racial, esteve presente nesta quarta-feira (19), no lançamento da primeira escola antirracista do Sistema OAB Brasil. Com a proposta “Formar para transformar”, o projeto foi idealizado pela Escola Superior de Advocacia da Bahia (ESA-BA) e tem o objetivo de promover o desenvolvimento da educação antirracista para contribuir na formação de profissionais comprometidos com a igualdade racial e os direitos humanos.
A coordenadora do Núcleo de Equidade Racial, Mônica Magalhães, ressaltou a importância do desenvolvimento de atividades voltadas para uma atuação antirracista. “Eu gostaria de parabenizar a escola pela temática, pela ousadia de trazer uma temática tão importante, que é justamente a luta antirracista. Isso é muito importante. Se estou aqui hoje é justamente porque há uma luta antirracista”, diz.
A coordenadora também destacou a política de equidade racial promovida pela DPE/BA. “Na minha instituição, estamos agora inaugurando uma gestão em que foi implementada uma política de equidade racial e 30% dos cargos de gestão estão sendo ocupados por pessoas negras dentro da Defensoria Pública da Bahia. Isso é importantíssimo para que possamos realmente trabalhar com a política de equidade racial.”
De acordo com a presidenta da OAB Bahia, Daniela Borges, o comprometimento com a luta antirracista precisa ser diário. “Esse compromisso é de todos nós, é de podermos ser agentes de transformação onde quer que estejamos. Seja no nosso núcleo familiar, seja no nosso ambiente de trabalho, seja em cargos e nas instituições das quais fazemos parte”, afirma.
A Escola Antirracista da OAB BA abrirá matrículas em breve, no site da Escola Superior de Advocacia da Bahia (ESA-BA), e contará com palestras, seminários, congressos e demais atividades de capacitação direcionadas a advogados e estudantes de Direito.
