A Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO) marcou presença na 1ª Audiência Pública Sobre Doenças Raras de Cacoal, realizada na Câmara Municipal no último dia 29 de fevereiro. Representando a instituição, o defensor público Roberson Bertone de Jesus destacou a importância da Defensoria na defesa dos direitos de crianças e adolescentes com doenças raras e suas famílias, garantindo acesso a tratamentos, diagnóstico precoce e políticas públicas inclusivas.
Durante o evento, Bertone enfatizou o papel essencial da Defensoria na mediação de demandas judiciais e extrajudiciais para assegurar assistência adequada. “Nosso compromisso é garantir que essas famílias não fiquem desamparadas e que o poder público cumpra seu dever de oferecer suporte necessário”, ressaltou.
Segundo o defensor público, a Defensoria Pública tem um papel indispensável nesse processo, pois atua para garantir que essas famílias tenham acesso a tratamentos adequados, diagnóstico precoce e políticas públicas que assegurem uma vida digna. Para ela, muitas vezes, a burocracia e a falta de informação dificultam o acesso a direitos básicos, e é nesse cenário que nossa atuação se torna crucial, promovendo a justiça e a inclusão.
A audiência reuniu autoridades, especialistas e familiares, promovendo um espaço de escuta e encaminhamento de propostas, como a criação de um núcleo municipal de atendimento às pessoas com doenças raras. “A realização desta audiência pública representa um marco fundamental na luta pelos direitos das pessoas com doenças raras em Cacoal. Esse evento possibilitou um espaço de diálogo essencial entre as famílias, especialistas e o poder público, permitindo a identificação dos principais desafios enfrentados por essas pessoas e a construção de soluções concretas”, ressalta o defensor público.
Roberson destaca que a DPE-RO segue empenhada na luta por direitos e inclusão, fortalecendo sua atuação em prol da população vulnerável. “Reafirmamos nosso compromisso em continuar trabalhando para que as famílias não se sintam desamparadas e para que os direitos das pessoas com doenças raras sejam respeitados. Essa audiência foi um passo importante, mas seguimos vigilantes para que os encaminhamentos aqui discutidos se transformem em ações concreta”, conclui.