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30/01/2025

GO: Mutirão de retificação de prenome e gênero e doação de sangue na DPE registra 143 atendimentos

Fonte: ASCOM/DPEGO
Estado: GO
Com o foco em assegurar o acesso à Justiça e fortalecer a bandeira trans, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) realizou um mutirão de atendimentos para retificação de prenome e gênero e também, em parceria com o Hemocentro Goiás e a Unitrans, de doação de sangue. A atividade, realizada pelo Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), somou 143 atendimentos. A ação celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans, nesta quarta-feira (29/1). 
 
Na ocasião, foi realizado atendimento jurídico especializado, com foco no reconhecimento das identidades de pessoas trans e não-binárias. Foram 92 pessoas atendidas ao longo do dia. O mutirão de doação de sangue, por sua vez, teve como objetivo garantir a inclusão da comunidade LGBTQIAPN+ nas campanhas de doação, à luz da decisão proferida pelo STF na ADI 5543, que regulamenta a doação de sangue por pessoas trans que não estejam em tratamento hormonal (como, por exemplo, o uso de testosterona). Houve ainda o cadastro de doadores de sangue e de medula óssea. Ao todo, 51 pessoas realizaram a coleta de sangue. Cada bolsa pode ajudar quatro pacientes, totalizando mais de 200 pessoas alcançadas com as doações. 
 
Eduardo Araújo, integrante da Unitrans, afirma que a iniciativa representa mais uma visibilidade para a população trans. "É uma oportunidade de trazer nosso público para conhecer os serviços da Defensoria Pública e também para que possam ter acesso aos seus direitos", pontuou. 
 
Para Raquel, que é secretária da Unitrans e atuante na direção do Instituto Nacional de Mulheres Redesignadas (Inamur), o mutirão de doação de sangue fortalece a visibilidade trans. "É muito importante para que a sociedade saiba que todas as pessoas podem doar sangue. É a segunda vez que eu faço doações", reforça. 
 
Solenidade 
 
Pela manhã, foi realizada uma solenidade de abertura para os mutirões. O coordenador do NUDH, defensor público Tairo Esperança, ressaltou o significado da iniciativa. "“Estamos aqui para garantir o direito que é modificar o próprio nome na Certidão de Nascimento para adequar aquilo que é a própria identidade autopercebida”, declarou.
 
A subcoordenadora do NUDH, defensora pública Ketlyn Chaves de Souza reforçou o compromisso da Instituição com os assistidos. “Temos uma pasta na Defensoria Pública específica para demandas da população LGBTQIAPN+, justamente porque a Instituição entende as dificuldades que essa população enfrenta no dia a dia”.
 
Já Denyse Goulart, diretora geral da Rede Hemo, destacou a importância educacional do evento. "Hoje, o nosso objetivo é aumentar a cultura da doação de sangue no estado de Goiás. Precisamos quebrar paradigmas também, que ainda há uma falsa ideia de que a doação de sangue é para determinados grupos, que a orientação sexual influencia. Na verdade, todas as pessoas que têm boa saúde, que atendem os critérios de idade e de peso podem ser doadores de sangue”.
 
Em sua fala, Arthur Ramos da Conceição, que na ocasião representou a Aliança Nacional LGBTQIAPN+, parabenizou a realização do evento. “Para nós, enquanto movimento sociais, é muito importante esse espaço”, afirmou.
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