TO: No Hospital e Maternidade Dona Regina, Nudem faz orientações sobre violência obstétrica

O Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), esteve nesta sexta-feira, 4, no Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) onde conversou com os profissionais que atuam na unidade e com as pacientes internadas sobre violência obstétrica.

 

A coordenadora do Nudem, defensora pública Pollyana Assunção, explicou que, embora muitas pessoas considerem normal, o tratamento desrespeitoso às gestantes e parturientes por parte da equipe multiprofissional, com ofensas, negligências e maus-tratos, é considerado uma forma de violência contra a mulher.

 

Na ocasião, Pollyana Assunção abordou as situações que configuram violência obstétrica e destacou os direitos das mulheres. “Foram discutidas principalmente duas situações: nos casos de aborto e na entrega voluntária de recém-nascidos para adoção. Nessas circunstâncias, a mulher já se encontra em situação de vulnerabilidade, e, muitas vezes, a equipe médica a trata de forma agressiva e sem empatia, quando o correto seria o oposto. O cuidado e o respeito dos profissionais de saúde — médicos, enfermeiros e demais integrantes da equipe — são essenciais para que a mulher se recupere física e emocionalmente”, enfatizou a Defensora Pública.

 

A Defensora Pública e a assessora do Nudem, Nicolle Vilhena Vieira, visitaram todos os setores do hospital, acompanhadas das enfermeiras chefes Luciana Campos e Luiza Cuba.

 

Educação em Direitos

 

O Nudem elaborou uma cartilha com informações sobre o acesso à saúde e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, incluindo a Lei Estadual nº 3.385 de 2018, que estabelece medidas de informação e proteção à gestante e parturiente contra a violência obstétrica no Tocantins.

 

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