A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) participou, na última sexta-feira (08), de uma roda de conversa no Instituto Afro da Amazônia, localizado no bairro Redenção. A atividade abordou temas como violência contra a mulher, racismo e educação em direitos. A roda de conversa contou com a presença da psicóloga Sinthia Mar, do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), que falou sobre os tipos de violência contra a mulher, como denunciá-las e os canais de atendimento disponíveis à população.
A ação busca promover o diálogo sobre temas relevantes para as mulheres negras, além de oferecer um espaço para que as mulheres pudessem buscar orientação acerca de seus direitos.
“Durante a atividade, nós falamos sobre educação e direitos e eu, enquanto defensora de Direitos Humanos falei sobre racismo, sobre o que os procedimentos que devem tomado quando uma criança é vítima de racismo na escola, bullying ou sofre injúria racial. Além disso, dialogamos sobre diversos temas de interesse das mulheres, sobre o que é Defensoria Pública, como ela funciona, a sua atuação voltada aos Direitos Humanos e, sobre atuação do Nudem”, destacou a defensora pública Elânia Nascimento, presente na atividade.
Ao final da roda de conversa, foi realizada uma oficina de turbantes com Keilah Fonseca, da Associação das Crioulas da Barranco de São Benedito – Quilombo da Praça 14 de janeiro.
Sobre o Instituto Afro
O Instituto Cultural Afro da Amazônia nasceu como um projeto nas Escolas, criado no ano de 2005 nas escolas estaduais do centro de Manaus onde oferecia atividades voltada a lei 10.639/10 com oficinas de capoeira, percussão alternativas, encontros, festivais e musicalidade. Nas escolas atendia aproximadamente 100 crianças e adolescentes. Depois se tornou pessoa jurídica entidade sem fins lucrativos e utilidade pública desde 2012.
Começou atuar na comunidade dos bairros Redenção e da Paz no ano de 2013 com os jovens da comunidade com palestras, rodas de conversas e diversas oficinas atendendo crianças e adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos, de forma gratuita. Atualmente, trabalha com as mulheres da comunidade e seus filhos atendendo 50 famílias diretamente e 200 pessoas indiretamente.