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18/05/2023

RJ: DP dá assistência integral à família de mulher trans esquartejada

Fonte: ASCOM/DPERJ
Estado: RJ
A Defensoria Pública do Rio assumiu o caso da mulher trans Tailla Ariany Santos, 31 anos, encontrada esquartejada, no início de janeiro, num imóvel em Vigário Geral, zona norte do Rio. O Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos (Nudiversis) vai prestar assistência judicial e extrajudicial à família, acompanhando a investigação na Delegacia de Homicídios, providenciando requalificação civil post-mortem para que a certidão de óbito seja reemitida com nome e gênero femininos e atuando como “assistente da vítima” ao longo de toda ação penal e em eventual pedido de reparação cível.
 
— Trata-se de um crime bárbaro, típico de transfobia. Vamos trabalhar de maneira estratégica já na fase de inquérito policial. Como “assistente da vítima”, daremos a ela protagonismo e voz ao longo de todo o processo, numa atuação mais ampla e qualificada — explica o coordenador do Nudiversis, Hélder Moreira. 
 
Assim, o Nudiversis passa a atuar da mesma forma que o Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem) nos casos de feminicídio tentado ou consumado, que o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) na assistência às vítimas e familiares de vítimas de violência policial ou ainda que o Núcleo de Combate ao Racismo e à Discriminação Étnico-Racial (Nucora).
 
A história de Tailla chegou à Defensoria nesta segunda-feira, 15, quando a mãe, Romênia Maria da Cruz, e uma amiga, Amanda Alencar, procuraram a Ouvidoria-Geral em busca de orientação e apoio, por sugestão de parceiros da instituição que participam do programa Acesso à Justiça nos Territórios.
 
— É fundamental que a Defensoria seja um espaço de acolhimento e de acesso à Justiça para toda a população LGBTQIA+ — ressalta o ouvidor Guilherme Pimentel, que convidou de imediato o coordenador do Nudiversis para ouvir o relato das mulheres. 
 
A vítima, que era garota de programa, foi vista pela última vez ao sair de casa, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 4 de janeiro, para atender um cliente em domicílio. 
 
Sem notícias, no dia seguinte a família e amigas tentaram registrar o desaparecimento na delegacia, mas foram comunicadas de que deveriam esperar pelo menos 48 horas para fazer boletim de ocorrência. Com a ajuda de dados compartilhados pelo aplicativo de transporte utilizado por Tailla, porém, localizaram o endereço do cliente. E, pela janela do imóvel, perceberam o corpo, coberto de sangue. Só então a polícia teria tomado conhecimento do crime. 
 
O ouvidor-geral lamenta que o suspeito de ser o responsável pelo assassinato tenha escapado da prisão em flagrante. O relato da mãe e de Amanda é de que ele estava em casa quando o corpo foi visto pela janela, mas fugiu antes da chegada dos policiais. 
 
— Essas mulheres elucidaram o caso, descobriram o autor e se sentem abandonadas pelos serviços de segurança. A Ouvidoria é um canal sempre aberto e está à disposição de vítimas e famílias LGBTQIA+ — destaca Guilherme Pimentel.
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