O Café Acadêmico de apresentação do Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia da DPDF será realizado na terça-feira (25/4), às 10h, na Easjur, localizada no Setor Comercial Norte, Quadra 1, Edifício Rossi Esplanada Business, loja 01 Subsolo, Asa Norte. O encontro reunirá a Administração Superior da DPDF, diretores (as), coordenadores (as) e professores (as) dos cursos de tecnologia das instituições de ensino superior do DF. O intuito é firmar parceria com 22 instituições em benefício da evolução dos universitários e de novas perspectivas tecnológicas para o sistema de Justiça, estabelecendo cooperação acadêmica no âmbito do ensino tecnológico, construindo, assim, uma interface colaborativa na pesquisa e extensão. A partir de quinta-feira (30/3), a Easjur fará contato oficial com as 22 faculdades para apresentar o projeto. As instituições interessadas em participar podem entrar em contato com a Easjur pelo telefone (61) 2196 4409 ou pelo e-mail escoladpdf@gmail.com.
Promovido pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), em parceria com a Easjur e a Subsecretaria de Inovação, Tecnologia da Informação e Comunicação da DPDF, o projeto será lançado na sexta-feira (19/5), Dia da Defensoria, e oferecerá 20 vagas de estágio para universitários de Tecnologia da Informação, preferencialmente autodeclarados pretos, pardos e indígenas, que viabilizarão o desenvolvimento de tecnologias institucionais em busca da otimização do atendimento das pessoas vulneráveis no DF, oferecendo aos estudantes aulas teóricas e práticas para auxiliar no desenvolvimento das tecnologias. Ao final serão entregues certificados, além da contratação de estagiários para atuarem na equipe de Tecnologia da DPDF.
A iniciativa amplia o Programa de Interação Acadêmica da DPDF, que conta com as maiores faculdades e instituições de ensino da área jurídica, projeto que já é um sucesso e conta com diversos professores, ampliando a discussão acerca de um novo cenário para o sistema de Justiça e efetivando a participação dos estudantes em atividades articuladas com as universidades em busca da valorização dos futuros profissionais.
O Defensor Público-Geral, Celestino Chupel, reforça que o Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia estabelecerá uma cooperação acadêmica no âmbito do ensino tecnológico, construindo uma interface colaborativa na pesquisa e extensão. “Será um excelente espaço para a exploração de ideias e o compartilhamento de competências em prol da evolução do aluno participante e de novas perspectivas tecnológicas para o sistema de Justiça e principalmente para a DPDF”, destacou.
Para o subdefensor Público-Geral, Fabrício Rodrigues, a participação de universitários pretos, pardos e indígenas intensifica as políticas afirmativas realizadas pela DPDF e minimiza os efeitos das desigualdades raciais, democratizando o acesso dos estudantes em projetos de estágio e proporcionando condições de equidade e diversidade, além de criar mecanismos para que essas pessoas tenham mais oportunidades e acessos ao mercado de trabalho. “A ideia é construir um time diverso e inclusivo, condição indispensável para ampliar nossa visão e contribuir cada vez mais para a criação de soluções educacionais que potencializem o desenvolvimento dos universitários impactados pelo projeto”, defendeu.
O defensor público e diretor da Easjur, Evenin Eustáquio, explica que o intuito é promover o intercâmbio de experiências e informações entre docentes e universitários de cursos de Tecnologia da Informação. “Estagiários da DPDF já desenvolveram grandes projetos de qualidade e, com o laboratório júnior de tecnologia da informação, vamos avançar formando um time dedicado propiciando a integração e a cooperação mediante a implementação de ações conjuntas e de apoio mútuo, visando à criação colaborativa de programas e ações interinstitucionais de inovação e pesquisa científica e tecnológica”, definiu.
Para o subsecretário de Inovação, Tecnologia da Informação e Comunicação da DPDF, Waldir da Silva Ferreira Júnior, os laboratórios de inovação são estruturas que fazem parte da administração pública voltados para fomentar a criatividade e a experimentação com o intuito de desenvolver inovações para melhorar os serviços públicos. “O intuito é buscar o desenvolvimento, manutenção e atualização dos sistemas/ softwares, além do desenvolvimento de ferramentas de produtividade em engenharia atuando em projetos de pesquisa e desenvolvendo testes no contexto de aplicativos mobile”, detalhou.
Parque Tecnológico da DPDF
A Defensoria Pública do DF (DPDF) conta com diversos núcleos de atendimento à população, localizados em todas as regiões administrativas do DF, com mais de três mil computadores para auxiliar na prestação de assistência jurídica integral, gratuita e de qualidade aos necessitados, em defesa da dignidade da pessoa humana, da cidadania plena e da inclusão social. Por ano são realizados mais de 600 mil atendimentos na área da Justiça.
A conexão e colaboração acadêmica realizada em um ambiente de desenvolvimento para avanços tecnológicos pelo I Laboratório Júnior de Inovação e Tecnologia contribuirá ainda mais para o aperfeiçoamento do acesso à justiça das pessoas em situação de vulnerabilidade.