Renilza Rodrigues, 62, e José de Oliveira, 74, estão juntos há 40 anos, mas em 2022 ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e teve perda de funções motoras e da fala. No sábado, 18, o casal buscou a Carreta da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) para regularizar a união estável e iniciar o processo de curatela.
"Oficializando nossa união estável e tendo a curatela, vou poder resolver nossos problemas com mais facilidade, já que ele não consegue mais assinar e tem dificuldade para andar”, disse Renilza.
O defensor público Roberto Coutinho, que realizou o atendimento, explicou que Renilza já é a pessoa administra a a vida de José, mas que sem o relacionamento formalizado e sem a curatela, tem dificuldades até de solicitar benefícios do INSS.
Estacionada ao lado da Unidade Básica de Saúde Cidade Nova, de frente para o Rio Amazonas, a Carreta atendeu 85 pessoas moradoras dos bairros Perpétuo Socorro, Cidade Nova e proximidades que, por alguma razão, possuem dificuldades de deslocamento até a sede de Macapá. Atendimento nas áreas de Família, Cível, Criança e Adolescente, Direitos da Mulher, LGBTQIA+, Criminal e Execução Penal foram ofertados.
“A carreta representa uma forma de ampliar o acesso dos serviços da Defensoria para uma população que encontra mais dificuldades de ir até as sedes. Por ser nos finais de semana, pessoas que não podem abdicar de um dia de trabalho conseguem ter um atendimento de uma forma facilitada”, finalizou o corregedor-geral, Eduardo dos Anjos.
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