A Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) é considerada confiável por 90,4% da população do estado. O dado faz parte de uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Padrão, a pedido da Defensoria.
Para 96,3% dos entrevistados, a DPE-RR é uma Instituição de grande importância para a população, e 90,7% indicariam os serviços do órgão para alguém que necessita de assistência jurídica.
O Instituto ouviu 2 mil pessoas entre os dias 1 e 5 de agosto deste ano. A maior parte das pessoas entrevistadas vive na capital Boa Vista-RR (63,3%), as demais 36,4% são moradoras dos 14 municípios do interior do estado.
Para o defensor público-geral em exercício, Oleno Matos, estes dados mostram o resultado de um trabalho sério e competente desenvolvido pela DPE-RR em mais de duas décadas de história.
“Nos enche de orgulho e gratidão receber esse retorno da população de Roraima. A Defensoria Pública, hoje, possui o menor orçamento do Poder Judiciário estadual, porém, consegue entregar um trabalho de qualidade e de confiança. Isto nos motiva a buscar cada vez mais o nosso objetivo, que é a entrega de um serviço gratuito e de qualidade para a nossa população”, salientou Matos.
Matos complementou que a DPE-RR está desenvolvendo o projeto “Defensoria do Futuro”, que visa buscar soluções e aprimorar o trabalho desenvolvido na DPE-RR, desde a área administrativa até o atendimento à população. Para isso, assinamos contrato de nove meses com o Instituto Áquila Consultoria em Gestão, para desenvolver e aplicar um programa de melhoria de gestão, com a participação direta de servidores da Casa.
PERFIL: 53,2% do público entrevistado era composto por mulheres, e 46,8% por homens. Dos 2 mil, 47,4% declararam ter entre 35 e 59 anos. Em relação ao grau de instrução, mais da metade (52,7%) afirmou ter o Ensino Médio (incompleto ou completo), e 32,3% o Ensino Fundamental Completo ou menos.
Quanto à renda bruta familiar mensal, a maior parte dos respondentes (70,7%) disse ter renda de até 2 salários mínimos (até R$ 2.424). Outros 14% tinham renda familiar entre dois e cinco salários mínimos.
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