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13/10/2021

PI: Palestra “Jornalismo e Direitos” destaca a importância da defesa dos direitos humanos

Fonte: ASCOM/DPE-PI
Estado: PI
O jornalista Marcelo Canellas destacou na tarde da última segunda-feira (11), durante palestra realizada pela Defensoria Pública do Estado do Piauí, por meio de sua Ouvidoria-Geral e Escola Superior (Esdepi),  a importância da tomada de posicionamento por parte da imprensa na defesa dos direitos humanos e da democracia, em contraponto a regimes autoritários que atentam contra esses direitos.
 
O evento contou com a participação do Defensor Público Geral do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis; da Subdefensora Pública Geral, Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior; da Diretora de Primeiro Atendimento, Patrícia Monte, que representou a Esdepi;  do Defensor Público Jeiko Leal, como debatedor; do Ouvidor-Geral, Djan Moreira;  Defensoras e Defensores públicos do Piauí; das Ouvidoras-Gerais das Defensorias Públicas da Bahia, Silene Assis; do Pará, Norma Miranda Barbosa e do Paraná, Carol Nascimento; de Conselheiras e Conselheiros Tutelares, entre os quais o Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Piauí,  Antonio José Mendes, além de demais interessados no tema.
 
Durante sua fala, Marcelo Canellas foi enfático em defender a liberdade de imprensa como uma ferramenta imprescindível à democracia e à garantia de direitos. “Estou muito honrado com esse convite  e aqui ainda sob o impacto do Comitê do Prêmio Nobel, ter concedido o Nobel da Paz a dois jornalistas, uma filipina e um russo,  o que não acontecia desde o século passado, em razão do trabalho crítico que desenvolvem, combativo, de denúncias a regimes autoritários instalados. (…) Vivemos o pior momento de ameaça aos direitos fundamentais garantidos pela Constituição desde a ditadura. No que diz respeito, por exemplo, a uma  educação pública de qualidade,  você vê que pandemia relegou milhões de estudantes de escolas publicas a uma verdadeira odisseia para tentar ter acesso a um sinal de internet, para conseguir uma aula online e isso sem nenhum compromisso por parte do Governo para dar a essa multidão de crianças a possibilidade de ter acesso ao ensino de qualidade. Em um dos direitos humanos mais básicos,a alimentação, você vê o Brasil  retornando depois de vinte anos ao mapa da fome. É uma situação bizarra ter que voltar aos mesmos temas. Então, é impossível pensar em um jornalismo que não seja de defesa de direitos. (…)Assim, conceitos de neutralidade e imparcialidade não servem para o jornalismo, porque se você está diante de uma situação injusta ou de algo inaceitável como a fome, tem sim é que se colocar objetivamente e claramente ao lado de quem sofre a injustiça, denunciar e apontar quem comete essa injustiça”, disse
 
“O jornalismo tem o deve iluminar o que está sendo obscurecido pela ganância e omissão do Poder. Nas muitas reportagens que fiz mostrando o trabalho da Defensoria percebi parte do esforço do jornalismo de iluminar aquilo que precisa ser mostrado para a sociedade. Os Defensores Público são funcionários públicos comprometidos com a integridade da cidadania. Agradeço a oportunidade debater e refletir sobre o tipo de jornalismo que estamos fazendo e quero deixar minha admiração por vocês. Acho que uma pessoa que escolhe para sua vida, em um pais como o nosso, ser Defensor Público é realmente uma pessoa fundamental. Tenho grande admiração por vocês”, afirmou ainda Marcelo Canellas.
 
O Ouvidor-Geral da Defensoria, Djan Moreira, considerou o debate produtivo. “A palestra foi positiva. A Ouvidoria e a Escola Superior contribuem com a educação em direitos e também a Ouvidoria cumpre com a sua missão, de fazer esse intercâmbio com a sociedade civil, poder ver a importância do jornalismo na resolutividade e também na concretização dos direitos e das políticas públicas”, destacou.
 
O Defensor Público Geral, Erisvaldo Marques agradeceu ao jornalista e à iniciativa da Ouvidoria. “Obrigada por mais essa oportunidade,  de trazer informações que agregam muito para todos os que participam. A Defensoria é uma Instituição por essência defensora dos direitos humanos e a presença do jornalista Marcelo Canellas aqui  é muito importante, pois nos traz a certeza que um jornalismo forte, também representa uma democracia forte a partir do momento que defende minorias, pessoas com alto grau de vulnerabilidade social e econômica”, ressaltou.
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