Na última sexta-feira (3 de setembro), o juiz da Vara Única da Comarca de São Lourenço do Oeste, Lucas Chicoli Nunes Rosa, concedeu liminar ao pedido de tutela de urgência, antecedida de ação civil pública ajuizada pelo defensor público Roger Rasador Oliveira, determinando ao Estado o fornecimento de 1,9 mil doses de vacina contra a Covid-19 ao município. A decisão também determinou que fossem retiradas dos canais oficiais de comunicação do Estado as informações de que o calendário vacinal da população maior de idade havia completado.
No dia 1º de setembro, o governo de Santa Catarina publicou na sua conta da rede social Instagram uma postagem noticiando que havia cumprido o calendário previsto e concluído a etapa de imunização adulta contra a Covid-19 no Estado e indicando que agora seria iniciada a vacinação de adolescentes e da dose de reforço em idosos e imunossuprimidos, além da complementação dos que ainda não receberam a segunda dose.
No entanto, no dia 31 de agosto, São Lourenço do Oeste vacinou pessoas com 22 anos completos ou mais, faltando ainda mais quatro faixas etárias (18 a 21 anos, totalizando 1,9 mil doses) para completar a vacinação adulta. Segundo o Defensor Público a Gerência Estadual de Saúde de Chapecó tem preterido São Lourenço do Oeste em detrimento de outros municípios pertencentes à sua jurisdição, que já estão vacinando adolescentes com menos de 18 anos.