A Defensoria Pública do Estado do Tocantins, em atuação com o Ministério Público Estadual, propôs ação para que o estado organize os serviços de cirurgias eletivas de Urologia no Hospital Geral de Palmas.
A fim de evitar mortes ou pioras nos quadros, o estado tem um prazo de 30 dias para dar solução à fila, que atualmente tem 220 pacientes.
Além de pedir soluções para o fim da fila de atendimento, a ação solicita a relação dos materiais e insumos destinados à realização dos procedimentos urológicos que, segundo informações do Setor de Urologia do Hospital Geral de Palmas, estão em falta.
Para a Defensoria e o Ministério Público, a saúde no Estado do Tocantins atravessa um período de caos e até mesmo decisões judiciais não estão sendo cumpridas.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que o Hospital Geral de Palmas realiza cerca de 16 cirurgias de urologia por mês, destas uma média de quatro pacientes são cirurgias eletivas. Além do HGP, os Hospitais Regionais de Porto Nacional, Paraíso, Araguaína, Augustinópolis e Gurupi também fazem este tipo de procedimento e a Secretaria está trabalhando um plano de ação para zerar a fila de espera.
Sobre os insumos e materiais, a secretaria ressalta que são faltas pontuais e que vem tomando providências para suprir.