Luciana Aparecida Santos, 31 anos de idade, tem dois filhos. A assistente administrativa afirma não conseguir mais arcar com as despesas que tem com os filhos somente com seu salário e os R$280,00, que recebe de pensão alimentícia do ex-marido. Decidida, ela procurou o atendimento da Defensoria Pública para pedir revisão deste valor, na Jornada da Cidadania-2017, realizada de 24 a 27 deste mês, no Centro de Convenções PUC, no Jardim Mariliza.
“No mínimo precisava de RS800,00. Gasto com comida, plano de saúde, plano odontológico, transporte. Conhecendo o trabalho da Defensoria, o considero ótimo, por isso vim aqui”, falou Luciana agradecida.
A autônoma, Eunice Cardoso de Lima, 51 anos, queria regulamentar uma casa de herança e carregava os documentos em mãos. De acordo com ela, a herança está dando confusão.
“Minha sogra faleceu, a casa ficou lá. A minha nora está lá dentro, deixou o meu filho e está com outra pessoa. Somos doze irmãos”, detalhou a autônoma em busca de solução com a Defensoria.
Assim como as duas senhoras, mas com o caso muito diferente, a operadora de caixa Ludmila Brito Vieira, 31 anos, procurou a DPE-GO. Ludmila quer registrar o filho de 5 anos de idade, que nasceu na Espanha e está há 4 anos no Brasil sem a certidão de nascimento. “Quero registar o meu filho espanhol. Fiquei sabendo da Defensoria por meio do Vapt Vupt e vim aqui para eles me orientarem o que devo fazer”, explicou.
A defensora pública Ana Carolina Leal de Oliveira atendeu a todos os casos e de outras diversas pessoas que esperavam em frente ao estande da Defensoria na Estação Jurídica, no terceiro andar do Centro de Convenções PUC. “A Defensoria tem como uma de suas funções institucionais efetivar os direitos do cidadão. Como aqui na Jornada da Cidadania faz-se certidão de nascimento, RG, tem a participação do Poder Judiciário, a Defensoria deveria estar aqui, porque parte das pessoas não têm condições de pagar um advogado, de pagar custas processuais, então nós garantimos o acesso à Justiça. Também tem a resolução extrajudicial dos conflitos, porque muitas coisas a gente consegue fazer através de ofício, como encaminhamentos, pessoas em situação de rua que procura a gente que não tem uma residência encaminhamos para a casa de acolhida. Há encaminhamento também para outras áreas específicas da Defensoria, porque nós temos o Núcleo da Saúde, Núcleo Específico da Família, de atendimento cível, Núcleo Processual. A gente vai fazendo estes encaminhamentos para o cidadão saber aonde ele tem que procurar os seus direitos”, detalhou.
A Defensoria Pública conta com cinco defensores atendendo no local. Os atendimentos na Jornada da Cidadania da PUC-GO são realizados das 8h às 17h, e vão até esta sexta-feira, dia 26 de maio.
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