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31/08/2016

ANADEP participa de debate sobre o Zika Vírus

Fonte: Ascom/ANADEP
Estado: DF
A Síndrome Congênita do Zika Vírus foi motivo de debate, nesta quarta-feira (31), no auditório Joaquim Nabuco, na Universidade de Brasília (UnB). O presidente da Associação Nacional dos Defensores (ANADEP), Joaquim Neto, participou da discussão ao lado de uma família paraibana afetada pela epidemia. O casal teve uma filha que desenvolveu a microcefalia e agora, com o auxílio da Defensoria Pública, busca garantir os seus direitos. 
 
O presidente explicou a ação proposta pela ANADEP sobre a epidemia congênita do Zika. Segundo ele, esta é maneira legal de garantir o tratamento para todos os afetados pela epidemia. “Temos que acabar com toda a burocracia. O doente não pode esperar. Temos que fazer valer o Direito à vida e o Direito a todo o tratamento. Tudo isso está previsto na Constituição Federal”, afirma Joaquim Neto.
 
No ano de 2015, a vida de Joselito dos Santos, 27 anos, técnico de informática, e de sua esposa Maria Carolina Flor, 21 anos, estudante, mudou. Maria Carolina contraiu o Zika Vírus, e no Posto de Saúde, em Esperança (PB), descobriu que estava grávida de 2 meses. Depois de 7 meses, nasceu Maria Gabriela Alves portadora da síndrome congênita do Zika Vírus. “Falei com a enfermeira e ela falou que o tratamento do Zika era tranquilo. Ela falou que minha mulher podia tomar dipirona e ficar em casa”, relata Joselito.
 
Durante todo o pré-natal a família encontrou dificuldades para conseguir realizar os exames básicos. A mãe, Maria Carolina, realizou apenas uma ultrassonografia durante toda a gestação, pelo Sistema Público de Saúde (SUS), que apontou sinais de um problema, mas nenhuma ação foi tomada. Em 5 de janeiro de 2016, Maria Gabriela nasceu na cidade de Esperança (PB). Ela foi separada da mãe e, segundo o pai, os médicos ficaram desesperados. “Não pude assistir o parto da minha filha”, afirma Joselito. 
 
Atualmente, a bebê está com 9 meses de vida e a família encontra dificuldades para conseguir garantir o tratamento básico. O centro de referência mais próximo fica na cidade de Campina Grande (PB) e o município de Esperança (PB), onde a família vive, não colabora com o transporte, o que dificulta na busca pelo tratamento. O casal entrou na Justiça para garantir o direito à vida e ao tratamento e aguarda decisão judicial. 
 
 
 
 
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