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24/07/2015

Homenagem: ADEP-MG destaca o espírito conciliador e político de Egberto Campos Batista

Fonte: Ascom/ADEP-MG
Estado: MG

O defensor público e ex-presidente da ADEP-MG, Egberto Campos Batista faleceu na última quinta-feira, 16 de julho, aos 61 anos de idade. Egberto vinha lutando com problemas de saúde há alguns anos e, em razão disso, aposentou-se em 2014.

Após tomarem conhecimento de sua morte, vários defensores públicos dispararam mensagens em que ressaltavam o comprometimento de Egberto com a Defensoria Pública e a associação de classe e, particularmente, sua lealdade aos amigos e o bom humor que manteve até a fase final de sua vida.
 
Presidente da ADEP-MG de 13 de agosto de 1998 a 24 de setembro de 2000, Egberto desempenhou importante papel na reestruturação da entidade. Mais adiante, no período de 2003 a 2005 ocupou o cargo de diretor tesoureiro da ANADEP.  Foi diretor jurídico da ADEP-MG (2003/ 2007); diretor de assuntos institucionais também na ADEP-MG (2007/2009), membro do Conselho Superior da Defensoria Pública, e em 2014 recebeu a Medalha de Honra da Defensoria Pública de Minas Gerais.
 
Conciliador
 
Em entrevista ao Jornal do Defensor, em edição de aniversário dos 28 anos da ADEP-MG (2008), comentou que o período em que esteve à frente da associação foi uma fase de “reestruturar as bases”. Durante quase seis anos que antecederam sua posse, a ADEP-MG esteve desativada. “Na época só tínhamos o estatuto e ainda assim, totalmente desatualizado. Não tínhamos sede nem recursos em caixa, não havia sequer cadeiras e mesa para trabalhar”, disse ele.
 
Egberto reconhecia como principal conquista de sua gestão, a aglutinação dos grupos divergentes em prol do idealismo que permitiu o ressurgimento da ADEP-MG em 1998.  “Conseguimos reunir forças para fazer com que a associação retomasse a força ideológica, razão pela qual foi criada. Com muita luta alugamos uma sala no 13º andar do prédio da Rua Araguari (Barro Preto-BH) com o propósito de estruturar uma entidade respeitada e forte.  Nós ressurgimos das cinzas”.
 
Diretor para assuntos institucionais da ADEP-MG, na ocasião da entrevista, Egberto Batista encerrou dizendo: “É evidente que disputas políticas coerentes são fundamentais ao processo democrático, mas não é aceitável que se perca o norte das discussões. Acredito que seja o momento de fazer esforço comum para deixar de lado as inconsequências políticas em prol do fortalecimento da Defensoria Pública mineira”.
 
As pessoas passam, mas seus bons exemplos ficam
Muito triste com a passagem do colega, Eduardo Cyrino Generoso lembra que quando ingressou na carreira Egberto era o presidente da ADEP-MG. “Habilidoso, conciliador, terminou com a discórdia e unificou as representações sindicais em uma só: a ADEP-MG”, testemunha o atual presidente da associação.
 
“O ser humano passa, mas ficam seus bons exemplos. Egberto sempre soube respeitar a divergência e lidar com as questões políticas. Ocupou cargo de poder sem se deixar levar pela vaidade. Não se preocupava em se enaltecer, se dizer exitoso. Sua visão institucional e associativa era ideológica e tinha como foco as pessoas, os assistidos e os defensores públicos”, destacou Eduardo Generoso.
 
Do cidadão Egberto Batista, o presidente da ADEP-MG ratifica qualidades evocadas por todos que o conheceram: Trabalhador, papo bom, pessoa alegre, amigo leal, companheiro de lutas em momentos intensos de crise. Finalizando, um emocionado Eduardo Generoso diz: “Amigo Egberto, você fez história e é um exemplo para muita gente. Onde você estiver, saiba da gratidão e do reconhecimento dos defensores públicos mineiros pelo grande trabalho exercido em prol da categoria e da Defensoria Pública mineira”.   
 
Veja manifestação dos colegas
 
Cristino Maia Luz: “Meu coração até doeu quando soube do falecimento de Egberto Campos. Quando ingressei na Defensoria e ainda estava no curso de formação, notei que seu carisma se destacava. A forma como gostava de ser defensor, as várias qualidades como pessoa humana, enfim, cheguei a pensar que havia partido cedo demais, mas agora vejo que ele havia completado todos os seus estágios da evolução espiritual aqui na terra e por isso, Deus o chamou”.
 
Marolinta Dutra: “O Egberto era um grande amigo, fiel à Defensoria Pública e dedicado às questões classistas. A aposentadoria e a saúde fragilizada não o impediam de se interessar pelas questões institucionais, sempre me procurava para que eu o colocasse a par dos problemas e avanços da DPMG. Me lembro com muito carinho de seus “causos” sobre as primeiras lutas e conquistas da ADEP, vitórias das quais ele foi protagonista. Obrigada, Egberto, pelo seu exemplo de vida e de trabalho. Esteja em paz.
 
Júnia Roman Carvalho:  “Fiquei muito triste com a notícia! Ainda hoje eu estava lembrando de uma fala dele. Egberto era um companheiro divertido, sempre muito espirituoso, foi um amigo importante em momentos muito difíceis para mim. É tão difícil acreditar na morte!...”
 
Fernando Campelo Martelleto: “Perda irreparável! Egberto deixa saudade. Tinha senso de humor refinado, era companheiro leal e totalmente devotado à Defensoria Pública. A  Ele, todas as nossas homenagens!”.
 
Flávio Aurélio Wandeck: “Pelo pouco que conheci sempre se mostrou alguém solicito, bem humorado, disposto a ajudar e como disse o Fernando Martelleto,  devotado a DPMG. Fico triste por sua passagem. Meus sentimentos”.  
 
Flávio Rodrigues Lélles: “Vá com Deus Egberto! Ótima conversa,  sempre preocupado com nossa unidade e às vezes imaturidade institucional”.
 
Laurelle Carvalho de Araújo: “Egberto era um exemplo de defensor público para mim. O último ano dele trabalhando foi quando eu cheguei em BH. Começava atender os assistidos cedo e com carinho. Por isso a fila de assistidos dele era grande”.
 
Sergio Augusto do Carmo  Riani-  “A perda do Dr. Egberto é irreparável para a Defensoria Pública mineira e os seus assistidos, pois se tratava de um profissional dos mais vocacionados e imbuídos da busca pela justiça social, além de ter sido um colega de elevadíssimo caráter. Como seu legado, destaco o fato de ter sido um dos principais vetores para unir os colegas, visando a fusão das variadas entidades de classe que existiam na Defensoria Publica de Minas em uma única, a ADEP-MG. A lição que ele nos deixa é a de que unidos somos mais fortes".
 
Marta Juliana Marques Rosado Ferraz: “Grande defensor público... Quando entrei para a Defensoria ( com meus 25 anos) seus olhos brilhavam pelos ideais. Como aprendi com ele sobre o que é ser realmente defensor! ... E depois, a luta por uma Associação unificada...e depois as diferenças que surgiram, porque a nossa diferença de idade não me permitiam enxergar além da minha técnica. E com o  tempo, a sua sabedoria se sobrepôs às minhas verdades... Uma grande perda! Luto! Nossa  história. Nossa memória”.
 
Ronivaldo Robson do Nascimento Chaves: “O Egberto sem dúvida  vai ser lembrado pelo idealismo e pela alegria que lhe era tão peculiar”.
 
Evelyn Maria Pereira Santa Bárbara: Fez história e participou efetivamente da história da DPMG, sempre pensando em união. Grande perda!!!
 
Ana Luiza Aragão Bracarense Rios:  “Foi um lutador, devemos muito a ele pela nossa posse em 1995”.
 
 
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