A Defensoria Pública realizou 311 atendimentos em Luciara (dias 11 e 12) e São Félix do Araguaia (dias 15 e 16), durante a 4ª edição da Expedição Araguaia-Xingu.
Na noite do dia 10, a equipe da expedição foi recepcionada com muita festa e alegria pela população de Luciara (1.000 km de Cuiabá) e pela comunidade indígena da etnia Karajá.
Os atendimentos tiveram início na manhã seguinte (dia 11), no campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Dom Pedro Casaldáliga.
A equipe da Defensoria Pública, composta pelo defensor Daniel Bezerra de Oliveira e pelas assessoras Nathalia Marcolino e Amanda Barbacena, realizou 69 atendimentos no primeiro dia e 71 no segundo, totalizando 140 assistências jurídicas gratuitas.
No fim da tarde do dia 11, foi realizado um casamento comunitário em Luciara, no qual 14 casais puderam sacramentar a união.
A expedição chegou às margens do rio Araguaia, divisa de Mato Grosso com Tocantins, no município de São Félix do Araguaia (1.159 km de Cuiabá), na noite do dia 14.
O primeiro dia de atendimento no município chamou a atenção pela grande participação da comunidade. Diversas filas se formaram em busca de doações e atendimentos para serviços de Justiça, saúde e cidadania, levados à população em situação de vulnerabilidade social, indígenas e não indígenas.
A equipe da DPMT efetuou 74 atendimentos no primeiro dia (15) e 97 no segundo (16), totalizando 171 assistências jurídicas gratuitas no município.
Ao final do dia, também foi realizado em São Félix do Araguaia o casamento social. Oito casais puderam oficializar a união e celebrar uma linda cerimônia graças à parceria entre a Expedição e o poder município municipal.
Elizabeth Delgado da Silva foi uma das participantes do casamento social no município. Junto com o parceiro há onze meses, a aposentada de 62 anos conta que ficou internada e foi entubada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em 2021, por conta da Covid, e que achou que não sobreviveria à doença.
Com a nova oportunidade de vida recebida, ela afirmou que não poderia perder o “presente divino” de oficializar a união com o seu antigo amor.
“Eu estive no vale da morte. Fui para Água boa, fiquei entubada por nove dias e depois mais 45 dias internada na UTI, mas agora eu estou feliz porque encontrei o meu príncipe encantado e estou casando. Nosso namoro é da época de criança e agora nos reencontramos de novo. Nunca é tarde para ser feliz”, declarou.
Somando os dois municípios, 22 casais formalizaram a união durante a expedição, um projeto do Poder Judiciário com o apoio da Defensoria Pública de Mato Grosso e diversos parceiros.
*Com informações da Coordenadoria de Comunicação do TJMT.