Durante a manhã desta sexta-feira (12), o projeto “Acolher” esteve no Residencial Luiz Gonzaga, localizado no bairro Ancuri, em Fortaleza. A ação faz parte de uma parceria entre a Secretaria da Proteção Social (SPS) e a Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE), que leva diversos serviços para a população em bairros diversos da cidade. O projeto “Acolher” foi implementado em abril deste ano e acontece semanalmente, sempre às sextas-feiras, até dezembro.
Estiveram no local a defensora pública geral, Elizabeth Chagas, a assessoria de Relacionamento Institucional, Lia Felismino, além das defensoras públicas Ana Thallita Nóbrega e Julliana Andrade, titulares do Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública da Infância e da Juventude (Nadij), que orientaram a população sobre questões familiares, cíveis, habitacionais e criminais.
“Estamos semanalmente envolvidos no projeto e logo vamos ampliar nossa atuação dentro das comunidades. Trata-se de um momento muito importante e a nossa missão nesses encontros é ampliar o conhecimento sobre a potencialidade que a Defensoria Pública pode oferecer para resolver demandas dos nossos assistidos”, destacou a defensora geral, Elizabeth Chagas.
A governadora Izolda Cela e a secretária Onelia Santana acompanharam as atividades no local, onde também foi implantada a primeira unidade do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac).
“É uma presença das políticas públicas que chegam mais perto aqui do Residencial, que tem uma quantidade significativa de famílias. São pessoas que têm a oportunidade de se beneficiar com essas ações na área de documentação, regularização de documentação e a Defensoria Pública tá aqui também com esses serviços iniciais de orientação e encaminhamento para aquelas necessidades que as famílias têm em nossa área”, destacou a governadora Izolda.
Elenilda de Paula, 57 anos, foi uma das assistidas que teve orientação de sua demanda de saúde feita pela defensora geral. Precisando de um exame desde março de 2022, ela recebeu as orientações de como acessar o programa do Núcleo de Defesa da Saúde (Nudesa). “Saí muito satisfeita porque estava angustiada sem ter resposta e vendo meu problema da diabetes e osteoporose se agravando. É bom ter a Defensoria aqui perto de casa”, disse.
Outra que estava feliz da vida com a possibilidade de tantos serviços perto de casa foi Maria do Socorro, 68, aposentada. Depois de cortar os cabelos, ela conversou com a governadora Izolda. “É de uma mulher assim que a gente precisa: professora e humilde”, sentenciou. Ela que mora no residencial há três anos, diz que foi a melhor coisa estar ter sua casa ali. “Antes vivia que nem passarinho de galho em galho. Hoje tenho minha casa e ainda ganhamos esse tanto de serviço perto dela”.
O residencial contém 1.760 apartamentos entregues em 2019 para famílias cadastradas no Programa Minha Casa, Minha Vida .
.jpg)
