Instagram Facebook Twitter YouTube Flickr Spotify
03/08/2021

CE: Defensoria realiza mutirão em comunidades: “Quando tá mais difícil, Deus manda anjos pra olhar pela gente, como a Defensoria”

Fonte: ASCOM/DPE-CE
Estado: CE
O sábado foi um dia alegre na vida da doméstica Lúcia Helena Pereira de Sousa, 42 anos, que caiu no choro ao ouvir da defensora pública Lina Ponte “seu processo foi extinto. A senhora não responde mais nada”. Em 2013, para livrar a filha menor, acabou envolvida em um crime e viu as oportunidades indo embora e não conteve as lágrimas ao conseguir a tradução do papel que tinha em mãos, mas não conseguia decifrar. “Sei ler muito pouco e recebi isso em junho (mostrando o documento) e tava muito nervosa”.
 
Neste sábado (31), Lúcia Helena ainda expôs outras vulnerabilidades: estava sem nenhum documento civil, já que teve seus pertences roubados em um coletivo, não tinha cadastro da vacina contra coronavírus e ainda esperava soluções para um processo de divórcio datado de 2019. Eram tantas demandas de cidadania que foram sendo supridas nos guichês da Defensoria montados especialmente para atender a comunidade Cidade de Deus, nas Dunas, dentro da Igreja da Assembleia de Deus Templo do Senhor, gentilmente cedido para a realização da ação. Lúcia teve cadastro para retirar a segunda via do RG, agendamento na vara de família e o desfecho da ação criminal. Tudo numa manhã.
 
A última vez que a Defensoria encontrou-se na vida dela foi em 2019, também em uma ação itinerante. Na época, o projeto Defensoria em Movimento, no Pirambu, a atendeu onde ajuizou o seu divórcio. “Não tenho como sair porque tenho um filho especial. Neste sábado, tive vocês aqui pra me dar essa alegria”, comemorou emocionada.
 
Assim como ela, outras 20 pessoas da comunidade foram atendidas presencial e virtualmente pela equipe da Defensoria. As defensoras públicas Lina Ponte, Sulamita Vieira, Michele Alencar, Karinne Matos e Ana Thalita Nóbrega realizaram os atendimentos. Segundo Sulamita Teixeira, coordenadora das Defensorias da Capital, é muito vibrante estar de novo mais perto das pessoas, mesmo que em novos formatos. “A Defensoria vem aos poucos, respeitando as medidas sanitárias vigentes, retornando aos locais mais vulneráveis para trazer direitos a quem precisa. Estas pessoas não conseguiram chegar até a gente na pandemia, os chamados vulneráveis digitais, que não tem bom acesso a tecnologias e isso dificulta. Vamos realizar mais ações como essa em outras comunidades”, disse.
 
Casos como o da assistida Daniele Aquino, 25 anos, que saiu com protocolo de peticionamento da ação e de quebra conseguiu fazer o cadastro para vacinação contra coronavírus. A Defensoria integra o Pacto contra o Coronavírus e tem orientado à população para o cadastramento nos portais Vacine Já, do Governo do Estado e prefeituras.
 
Já a assistida Francisca da Silva Pereira, 59 anos, chegou em Fortaleza aos 12 anos para trabalhar em casa de família. Com 11 filhos, mãos calejadas, diz que a pandemia tem sido muito dura pra gente como ela, que precisa viver da reciclagem. “Aí, quando tá mais difícil, Deus manda anjos pra olhar pela gente, como a Defensoria”.
 
Para este mutirão de atendimento online, organizado com articulação da Ouvidoria Externa, buscar suprir a necessidade de, em tempos de pandemia e isolamento social, realizar o atendimento comunitário da Defensoria, mas em respeito às medidas preventivas contra a Covid-19. O dia D de atendimento dos defensores aconteceu neste sábado, dia 31, com a disponibilização de computadores com acesso à internet para a realização da ação.
Compartilhar no Facebook Tweet Enviar por e-mail Imprimir
AGENDA
8 de maio (São Paulo, 14h)
AGE
9 de maio (São Paulo, 14h)
Lançamento da Campanha Nacional
4 de junho (Brasília)
AGE
11 de novembro (Maranhão)
AGE
11 de novembro (Maranhão)
Reuniões das Comissões Temáticas
12 a 15 de novembro (Maranhão)
XVI CONADEP
 
 
 
 
COMISSÕES
TEMÁTICAS
NOTAS
TÉCNICAS
Acompanhe o nosso trabalho legislativo
NOTAS
PÚBLICAS
ANADEP
EXPRESS
HISTÓRIAS DE
DEFENSOR (A)