Durante o período de isolamento social, por conta da pandemia da Covid-19, outras necessidades surgiram para a população. O uso contínuo de máscaras foi uma delas. Pensando em estar mais próxima de seus assistidos, não apenas no âmbito jurídico, a Defensoria Pública engaja e organiza ações de promoção de direitos humanos. Na última semana, o Núcleo Descentralizado do Mucuripe organizou as doações de kits higiênicos e, nesta semana, a produção e doação de máscaras de proteção facial, em parceria com a Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Ceará (Adpec) e a empresa Rodrigo César Imóveis.
A supervisora do Núcleo, a defensora pública Michele Alencar, explica que a ideia da produção das máscaras surgiu quando detectou que muitos moradores da comunidade de Vicente Pinzón, no grande Mucuripe, não estavam usando máscaras. “Há na comunidade uma senhora que costura e que tem feito as máscaras. Então são duas ações: auxiliar e garantir os direitos da comunidade e ainda assistir uma microempreendedora, que não tem auxílio em casa e que passou, recente, por problemas de saúde”. As máscaras produzidas seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), com 3 camadas: a primeira mais impermeável, a segunda com elemento filtrante e a terceira de algodão por ser mais confortável para contato com a pele. Todas as máscaras são embaladas e contam com um guia com instruções de higiene das mãos; como usar a máscara no rosto e como lavá-la.
“Neste momento, o Núcleo tentou estar mais perto dos assistidos, ajudando-os não somente juridicamente, mas, procurando olhar para outras necessidades mais imediatas, o que não configura assistencialismo, mas promoção de outros direitos humanos, como saúde, proteção à vida, segurança. O que a Defensoria tem feito é a promoção em direitos de uma forma ampla”, ressalta a defensora pública.
As doações das máscaras serão feitas em data posterior e destinadas à comunidade. No momento, as máscaras estão em fase de produção.
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