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18/03/2019

RR: Mais de 100 mulheres participaram do projeto de mediação de conflitos

Fonte: ASCOM/DPE-RR
Estado: RR
O ciclo de oficina ‘Facilitadora de Diálogo’ voltada para mulheres venezuelanas realizada pela Defensoria Pública do Estado (DPE) e a ONU Mulheres (Organização das Nações Unidas) encerrou as atividades na sexta-feira, 15. O evento ocorreu no auditório da Sede Administrativa da DPE e contou com a participação de 18 mulheres que residem no Abrigo Rondon I, localizado no bairro 13 de setembro.
 
Durante os encontros, que ocorriam de forma quinzenal, foram, no total,  112 mulheres que passaram pela oficina desde a primeira palestra, janeiro desse ano. O projeto é dividido em duas etapas, a primeira é estabelecer um contato inicial com o público-alvo, apresentação da metodologia, esclarecimento de dúvidas. Além da parte prática, uma atividade manual de confecção de origami de papel.  
 
No dia seguinte foi realizado o encontro na DPE, com dinâmicas e palestras. Entre as atividades desenvolvidas, está a criação de normas de convivência elaborada pelas próprias participantes. “Nesse momento elas expõem de forma escrita o que na opinião delas é importante para conviver de forma harmônica com os demais no abrigo”, disse o psicólogo da DPE, Ed Luiz Chagas.
 
A coordenadora do espaço para mulheres da ONU, Flávia Muniz ressaltou que o projeto tem tido um impacto positivo dentro dos abrigos que participaram do projeto. Além da união do público feminino. “As mulheres se tornaram mais unidas e por conta disso, tem conseguido mediar os conflitos dentro do abrigo”, explicou Flávia.
 
Além disso, Flávia destacou a importância de atingir mais pessoas com o projeto. “A parceria firmada com a Defensoria foi uma ferramenta efetiva para levar essa oportunidade para as pessoas. Além disso, ensinamos sobre o assunto para uma pessoa, e a partir disso, conseguimos impactar para várias outras, pois elas vão espalhando conhecimentos”, reforçou a coordenadora da ONU Mulheres.
 
“Vou colocar em prática tudo o que aprendi aqui. Essa foi uma oportunidade única na minha vida”, disse a participante do projeto, Carmen Maria Brito Chacón, de 57 anos, abrigada no Rondon I.
 
O tema principal das atividades foi a mediação de conflitos como ferramenta para a instalação da cultura de paz de  acordo com a vivência de cada uma.
 
“O projeto visa apresentar meios não conflituosos de resolução de disputas, conflitos com destaque para a mediação, meio que prioriza o diálogo construtivo, empático, e não violento como estratégia de resolver as disputas. A mediação de conflitos auxilia no fomento à Cultura de Paz”, disse a defensora pública, Elceni Diogo
 
Cultura e Paz: criada em 1999 pela ONU, é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeita a violência e que aposta em um diálogo e negociação para prevenir e solucionar conflitos, atuando sobre essas causas.  
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