Na manhã desta terça-feira, 17, os assistidos da Defensoria Pública do Estado (DPE) participaram de um ‘Diálogo na Sala de Espera’, que abordou sobre violência no trânsito. A palestra, que durou cerca de 30 minutos, o público que aguardava atendimento tiveram a oportunidade de tirar dúvidas em torno da educação no trânsito.
As orientações foram concedidas pelo chefe de Fiscalização de Trânsito da SMTRAN (Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito), Ney Tácio Duarte Brito. Segundo ele, de dez pessoas internadas no HGR (Hospital geral de Roraima) sete são de pessoas que sofreram acidentes provocados por motocicletas. “Eu já presenciei na rua uma moto transportando cinco pessoas”, exemplificou.
Ele também citou que o maior índice de acidentes na capital é proveniente do desrespeito de pessoas com a placa de sinalização ‘Pare’. Um assistido, que preferiu não se identificar, perguntou ao palestrante a partir de que idade uma criança pode andar na garupa de uma moto. “As crianças só podem transitar como passageiro a partir dos sete anos”, explicou Brito.
Outra preocupação dos assistidos foi na questão da calçada. O palestrante foi sabatinado quanto a estacionar o carro na própria calçada, se a pessoa estaria cometendo algum tipo de infração. “Mesmo se a pessoa gastou com a construção da calçada, a pessoa sofrerá uma infração e terá o veículo recolhido pelo agente de trânsito”, esclareceu.
A palestra abordou também sobre a forma adequada de utilização do bebê conforto. De acordo com o profissional, a criança deve ser colocada ao contrário da marcha, devido ela ainda não está com a formação óssea 100%. “Como as pessoas dizem: a criança está ainda molinha e para não haver o que chamamos de efeito chicote - quando a pessoa é projetada para a frente e retorna podendo causar lesão na cervical - o recém-nascido precisa obrigatoriamente ficar no bebê conforto, explicou Brito.
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