Os conflitos agrários no Amazonas deixaram nove mortos no ano passado. O dado é da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM). Segundo Trindade, todos os casos foram registrados no do Amazonas.
Os municípios de Humaitá, Apuí e Lábrea apresentam diversos conflitos agrários. A grande maioria afetada são justamente as pessoas carentes, porém, hoje o problema afeta inclusive populações vulneráveis como os indígenas, afirmou o defensor público-geral do Amazonas, Ricardo Trindade.
Segundo o defensor o motivo das ocorrências no Sul do Amazonas se deve principalmente pelo avanço da agricultura. A região está próxima de Rondônia, onde a produção de soja e grãos está avançando e vem até o Amazonas. A partir daí começam os conflitos, mas ainda não atingimos o nível do Pará, por exemplo, onde o índice é alarmante.
O número de conflitos agrários no Amazonas apresentou uma redução em relação a 2013, ano em que 18 pessoas foram assassinadas em busca de terras Sul do Amazonas.